Seus 80 anos cheios de vitalidade demonstram o entusiasmo de quem revolucionou, em uma época em que mulheres não tinham vez ou voz. Terezinha foi pioneira em muitas frentes: trouxe para Garibaldi o movimento Bandeirante, fundou o Emaús, o Cursilho, criou a procissão de Corpus Christi e orientou muitos grupos de jovens.
A dentista por formação nunca parou de estudar. Sentindo a necessidade de compreender os mistérios da espiritualidade, graduou-se em Teologia. Posteriormente, querendo se aproximar mais dos jovens como amiga e conselheira, estudou Psicologia. Além disso, participou de diversos congressos e sempre foi uma apaixonada pela leitura.
Terezinha nunca sonhou em casar, como a maioria das mulheres de sua época. “Meu pai me compreendia e sempre deu muita força. Se eu casasse, teria que abandonar o voluntariado. Quando olho para o passado, sinto muita paz. Tive o privilégio de viver uma vida muito boa”, diz.
Para ela, a tecnologia não é coisa de gente jovem. O WhatsApp e o Facebook a aproximam dos antigos alunos, que a todo momento enviam mensagens carinhosas, agradecendo pelos valiosos conselhos e ensinamentos. Em 2018, Terezinha recebeu o título Memória Viva, pela Prefeitura de Garibaldi. “Nós temos que ser luz para iluminar a vida dos que nos cercam”, afirma.
Por sua missão, determinação e pioneirismo, Terezinha é uma Mulher Modelo.
Fotos: Aline Bortolini